Mathias Mombach nasceu no Grão Ducado de Luxemburgo, foi alferes e participou da guarda pessoal do Imperador Napoleão Bonaparte.Por isso era muito conhecido e famoso em seu vilarejo natal de Echternach.
Mombach participou de todas as batalhas feitas por Napoleão e foi um dos poucos sobreviventes à campanha da Rússia em 1812, quando Napoleão foi para a Rússia com um exército de 678 mil homens e voltou para a França derrotado e humilhado com dez mil sobreviventes. Embora as catastrófica derrota, Mombach continuou a servir fielmente a seu Imperador Napoleão, até a fragorosa derrota para os ingleses em Waterloo.
Entre os imigrantes que vieram para o sul do Brasil Mathias Mombach foi um dos mais citados e de objeto de interesse de escritores e historiadores.
Podemos relacionar alguns desses escritores e historiadores: Amstadt, Leopoldo Petry ( biógrafo de Novo Hamburgo), Carlos Urbin, Oscar Moehlecke, Juan Maria Gutierrez, Hilda Hübner Flores e Maria Tereza Henrich, bisneta de Mathias.
O Padre e historiador Theodor Amstadt é quem relatou a luta de Mathias Mombach em defesa dos colonos alemães e italianos que não queriam lutar contra as tropas imperiais na Guerra dos Farrapos. Os colonos se refugiavam nas picadas e florestas para não serem alistados pelos Farrapos e Mathias passou a perseguir os farrapos, tendo caçado o "menino diabo", um português que espalhava o terror nas colônias e decapitava suas vítimas.
Mombach foi uma figura famosa da imigração alemã no sul do Brasil.
A escritora e jornalista June K.C.Kruger e Felipe Kuhn Braun, tem um relato extenso sobre essa matéria.