Pesquisa do Grupo Editorial Sinos baseada em dados coletados do Site do Tribunal de Contas do Estado, registrou o desempenho das Câmaras de Vereadores de 50 cidades do Rio Grande do Sul.
A classificação de cada Câmara de Vereador é baseada nos seguintes vetores:
- Receita realizada em 2018 pela Prefeitura Municipal;
- Gastos totais da Câmara de Vereadores em 2018.
A boa notícia é que 25 Câmaras reduziram seus índices em 2018 em comparação com 2017, duas permaneceram com os mesmos gastos e 23 aumentaram despesas.
Pela 8ª vez a Câmara de IVOTI vence essa corrida de gastos dos legislativos de 50 cidades da região, em 2018 gastou apenas um por cento da receita realizada no ano anterior.
Em 2º lugar ficou a Câmara de TUPANDI, em 2018 gastou apenas 1,12 por cento da receita realizada no ano anterior.
Para o representante de Tupandi, Alceu Schneider, não tem havido despesas com telefones, carros, motoristas e água e luz, pois funciona em anexo da Prefeitura.
Os representantes de IVOTI, Alexandre dos Santos, em 2018, e a atual Marli Gehm, em 2019, informam que é a estrutura enxuta da Câmara que oferece essa grande e expressiva economia, para eles há no Município num todo uma cultura de economia podendo ajudar no pagamento dos servidores, apoiar a saúde, obras públicas e também a educação.
Nos lugares seguintes estão em ordem:
DOIS IRMÃOS,
TRÊS COROAS
e NOVA PETRÓPOLIS.
NOVO HAMBURGO, ocupa o desconfortável 27º lugar, apesar de sua Prefeitura que através do
Executivo tem merecido destaque regional e até internacional sendo premiada e convidada
em eventos importantes. Enquanto a Câmara não está no mesmo ritmo.
Dois exemplos altamente negativos nesse ranking são as Câmaras de Vereadores de IMBÉ continuando em último lugar, e TRAMANDAÍ em penúltimo lugar, não conseguem sair dos gastos excessivos infelizmente.
Podemos constatar que os municípios ostentando uma cultura de economia efetiva de gastos, sem mordomias, diárias de viagem e outros penduricalhos, podem servir de exemplo positivo aos que não tem efetivo controle sobre despesas supérfluas.
Essa exposição sobre a situação econômica das Câmaras de Vereadores poderá ao menos servir de alerta aos gastadores para que tomem medidas saneadoras.
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