Crônica cultural e memórias assinadas por um gaúcho, do Vale dos Sinos para o Mundo.
segunda-feira, abril 13, 2020
BOAS CIDADES PARA VIVER
BOAS CIDADES PARA VIVER
* Plínio Dall´Agnol
Neste século após as grandes descobertas científicas e invencões, a vida dos seres humanos
alterou radicalmente.
Grandes cidades, principalmente capitais de vários países, passaram a criar e receber mi-
ões de habitantes: Tóquio, Hongkong, Nova York, Rio de Janeiro, São Paulo, Paris, Berlim,
México City, Bombaim, Moscou, Los Angeles, Washington, Bangcoc e tantas outras.
Com isso passou-se a ter mais habitantes nos centro urbanos das grandes cidades e o interi-
or, as regiões da campanha dos campos agrícolas, principalmente, passaram a ter uma
atração menor para as pessoas viverem.
Temos fatores positivos nas cidades que é a reunião de cérebros de grande valor intelectual
e inventivo, as Universidades, grandes empresas, principalmente de alta tecnologia.
Isso acarretou o aperfeiçoamento das comunicações, através da internet, TV a Cabo, a
urbanização trouxe o saneamento com os esgotos e a água encanada tratada em Estações
Hidrológicas, o calçamento e asfaltamento de ruas e avenidas.
A engenharia e a arquitetura aperfeiçoaram o desenvolvimento da construção de prédios de
ocupação individual ou familiar, os de uso coletivo, como edifícios e condomínios, em
estilos práticos modernos e aproveitamento otimizado dos espaços.
Um grande problema que tem ocorrido nas grandes cidades tem sido a marginalização de
populações pobres ou de menor poder aquisitivo, colocadas em favelas, que a mídia oficial
costuma chamar de comunidades.
Essas aglomerações na maior parte das vezes são fruto de invasões de terrenos abandonados
públicos ou privados, zonas de preservação ecológica e florestal. As cidades do Rio de Jane-
iro e São Paulo são exemplos disso.
A grande circulação de veículos particulares, ônibus e motos, provocam os congestionamen-
tos em ruas e avenidas. Felizmente algumas soluções foram tomadas para minorar essas si-
tuações: Os trens subterrâneos, os metrôs, o uso das vias pelos particulares em dias alternados
de placas. A despoluição de vias aquáticas, baías e lagos tornam o ambiente das cidades mais
saudável e acolhedor.
A criação de entidades comunitárias particulares ou de governo, podem trazer elevados bene-
fícios a toda a população, tanto da cidade quanto à perifiria. A arquiteta e urbanista america-
na Janice Perlman, estudiosa das cidades, costuma dizer que uma palavra chave para o bem
estar, fraternidade e confôrto para todos é SOLIDARIEDADE.
Com isso a especulação imobiliária, crescimento mal planejado que danifica a beleza da
cidade e embrutece o ser humano, serão banidos do convívio social, dando lugar a justiça e
distribuição de renda.
* Plínio Dall´Agnol é Professor, Pós Graduado em Antropologia Cultural
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