No início dos anos 80 o jornalista Paulo Sérgio Gusmão,
diretor do Grupo Editorial Sinos com seu irmão Mário Alberto, incentivaram a
comunidade regional e em especial as Escolas a utilizarem a informática para o
ensino e para o trabalho. Daí surgiu o Projeto Agora, com a participação
decisiva do professor Ernest Sarlet, Secretário Municipal da Educação, grande
líder educacional.
Com o apoio material e institucional da FEEVALE foi criado o
Congresso Nacional de Informática Educacional e o Congresso Internacional de
Linguagem Logo. Com a participação de profissionais locais, do país e do
exterior. Especialistas de vários países estiveram presentes.
O principal convidado foi o professor e matemático Dr.
Seymour Papert, diretor do Laboratório de Inteligência Artificial do MIT. A
razão era muito simples: tratava-se do criador da linguagem Logo, processo de
formação educacional de crianças para o uso do computador.
Até hoje tenho em minha biblioteca o livro “LOGO: Computadores e Educação” editado pela Brasiliense em 1986, com uma dedicatória a mim endereçada quando de sua estada conosco.
Até hoje tenho em minha biblioteca o livro “LOGO: Computadores e Educação” editado pela Brasiliense em 1986, com uma dedicatória a mim endereçada quando de sua estada conosco.
A contracapa do livro resume: Você já pensou na possibilidade
de o computador servia para o desenvolvimento intelectual da criança¿ Pois esse
livro não só demonstra que isso é possível, como também apresenta um
revolucionário sistema que viabiliza uma nova concepção de ensino. Seymour
Papert revela aqui a facilidade com que a criança pode dominar a tecnologia dos
computadores.
No último dia 31 Seymour Papert, nascido na África do Sul,
faleceu em sua residência nos Estados Unidos, deixando-nos um legado de grande
amizade e uma obra prima da educação para as crianças, também sob inspiração do
grande educador suíço Jean Piaget. O Núcleo de Educação Informática e os
computadores nas Escolas municipais criados pelo Professor Sarlet, tiveram o
impulso decisivo do Projeto Agora e da passagem inspiradora de Seymour Papert
aqui entre nós em 1986.
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