domingo, julho 19, 2015

As Relíquias Sagradas de Hitler



O livro de Sidney D. Kirkpatrick é uma história real, baseada nos diários, cartas, entrevistas e registros militares da 2ª guerra mundial. O 1ºtenente Walter Horn, alemão, filho de um pastor luterano, fez seu doutorado em artes na Universidade de Hamburgo, em 1943 emigrou para os Estados Unidos e passou a servir o exército. Agente da inteligência americana foi designado pelos generais Dwight D.Eisenhower e George S. Patton para resgatar em Nuremberg as Jóias da Coroa que haviam sido roubadas pelos nazistas do Kunshistoriches Museum de Viena.



Quando interrogava o prisioneiro nazista Fritz Hüber, ficou sabendo que havia um tesouro oculto e vigiado por guardas, num “bunker” sob o Castelo de Nuremberg, só o Reichsführer Heinrich Himmler e algumas pessoas da alta confiança sabiam disso: Obras de Albrecht Dürer, esculturas de Veit Stoss(da Polonia) códices medievais, mapas,  e relíquias ecumênicas do Sacro Império Romano (a coroa imperial, o orbe, a lança sagrada, o cetro e duas espadas).



Com ordens secretas e expressas de seu alto comando, Walter Horn teve enormes dificuldades junto aos oficias locais por ciúmes das grandes atribuições recebidas de Eisenhover e Patton. Somava-se ainda aos cidadãos locais alguns com medo outros por terem sido membros do governo Hitler. Lamentáveis foram os casos de roubos praticados por militares americanos: Um oficial chamado Alter sofreu um acidente com seu jipe levando moedas de ouro, jóias, libras, relógios de ouro e diamantes que roubara de um depósito do próprio exército.  Alto oficial americano roubou a cama de Göring, com todas roupas de cama e enviou para sua casa em Atlanta. Um soldado vendeu o punhal de Göring porque desejava comprar uma granja no Texas. Outro oficial roubou o melhor uniforme, as medalhas e a espada cravejada de brilhantes.




Horn e sua equipe nem procurou outros aspectos indecorosos revelados pelos arquivos da inteligência militar.Nesses casos erros, roubos e negligências ocorreram da parte dos nazistas e de alguns poucos das forças aliadas de ocupação.

Ao final dois alemães expatriados (Felix Rosenthal e Walter Horn), um prisioneiro de guerra (Fritz Hüber) e um grupo de ex-nazistas de fidelidade duvidosa foram os principais responsáveis pela recuperação do tesouro pelas forças Aliadas.



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