O livro de
Sidney D. Kirkpatrick é uma história real, baseada nos diários, cartas,
entrevistas e registros militares da 2ª guerra mundial. O 1ºtenente Walter
Horn, alemão, filho de um pastor luterano, fez seu doutorado em artes na
Universidade de Hamburgo, em 1943 emigrou para os Estados Unidos e passou a
servir o exército. Agente da inteligência americana foi designado pelos generais
Dwight D.Eisenhower e George S. Patton para resgatar em Nuremberg as Jóias da
Coroa que haviam sido roubadas pelos nazistas do Kunshistoriches Museum de
Viena.
Quando
interrogava o prisioneiro nazista Fritz Hüber, ficou sabendo que havia um
tesouro oculto e vigiado por guardas, num “bunker”
sob o Castelo de Nuremberg, só o Reichsführer Heinrich Himmler e algumas pessoas
da alta confiança sabiam disso: Obras de Albrecht Dürer, esculturas de Veit
Stoss(da Polonia) códices medievais, mapas,
e relíquias ecumênicas do Sacro Império Romano (a coroa imperial, o
orbe, a lança sagrada, o cetro e duas espadas).
Com ordens
secretas e expressas de seu alto comando, Walter Horn teve enormes dificuldades
junto aos oficias locais por ciúmes das grandes atribuições recebidas de Eisenhover
e Patton. Somava-se ainda aos cidadãos locais alguns com medo outros por terem
sido membros do governo Hitler. Lamentáveis foram os casos de roubos praticados
por militares americanos: Um oficial chamado Alter sofreu um acidente com seu
jipe levando moedas de ouro, jóias, libras, relógios de ouro e diamantes que
roubara de um depósito do próprio exército.
Alto oficial americano roubou a cama de Göring, com todas roupas de cama
e enviou para sua casa em Atlanta. Um soldado vendeu o punhal de Göring porque
desejava comprar uma granja no Texas. Outro oficial roubou o melhor uniforme,
as medalhas e a espada cravejada de brilhantes.
Horn e sua
equipe nem procurou outros aspectos indecorosos revelados pelos arquivos da
inteligência militar.Nesses casos erros, roubos e negligências ocorreram da
parte dos nazistas e de alguns poucos das forças aliadas de ocupação.
Ao final
dois alemães expatriados (Felix Rosenthal e Walter Horn), um prisioneiro de
guerra (Fritz Hüber) e um grupo de ex-nazistas de fidelidade duvidosa foram os
principais responsáveis pela recuperação do tesouro pelas forças Aliadas.
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