Das minhas leituras da juventude Karl Friedrich May (foto) foi um dos escritores que mais me impressionou pela vibrante e realística forma de descrever suas aventuras pelas regiões e países mais exóticos e distantes. Ele nasceu em 25.2.1842 na Saxônia e faleceu em 30.3.1912 na Alemanha. Em seu país a popularidade de sua literatura oportunizou a venda de mais de 75 milhões de livros. Traduzido em mais de 100 países alcançou a venda de mais de 200 milhões de livros.
A instigante diversidade de sua obra literária deveu-se à sua grande curiosidade e a estudos de línguas orientais e dialetos de tribos indígenas americanas e de outros continentes. Os escritores James Fenimore Cooper e Julio Verne serviram de inspiração ao seu estilo fantástico e realista. Dentre os muitos títulos criados por Karl May, destacamos alguns: A trilogia Winnetou, Através do Deserto, No Oceano Pacífico, Percorrendo as Cordilheiras, Caravanas de Escravos, O Testamento do Inca, De Bagdá a Istambul, e finalmente Pelo Curdistão Bravio.
O livro de aventuras de Karl May reavivou meu interesse para a atual população curda do norte do Iraque que é alvo das principais manchetes da mídia internacional. A ação dos radicais do assim chamado Estado Islâmico tem como parte de suas vítimas os curdos.
A população curda é a etnia com o maior número de pessoas ( 40 milhões) sem um Estado autônomo. Encontra-se espalhada em regiões do Irã, Iraque, Síria, Turquia, Armênia, Georgia e Azerbaijão. Nas últimas décadas foram também para Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália, Alemanha, Áustria, Suiça e França. Seu idioma é o curdo, língua indo-européia do ramo iraniano. Os curdos são geralmente bilíngues e poliglotas, falando línguas vizinhas, árabe, turco e persa. O aramaico, de origem semita, é falado pelos cristãos e judeus curdos.
A criação artificial de Estados pelas potências ocidentais reuniu tribos e culturas incompatíveis entre sí. Um exemplo dessa confusão é o Iraque onde as lideranças sunitas poderosas durante o governo de Sadan Hussein não aceitam o atual governo central dominado pelos xiitas.
Enquanto isso a população curda no norte, organizada e progressista é pressionada tradicionalmente pelo governo central. O representante da comunidade curda em Londres, respondendo a uma pergunta de um jornalista ocidental afirmava que o motivo de tanta perseguição era de “pura inveja"!
A instigante diversidade de sua obra literária deveu-se à sua grande curiosidade e a estudos de línguas orientais e dialetos de tribos indígenas americanas e de outros continentes. Os escritores James Fenimore Cooper e Julio Verne serviram de inspiração ao seu estilo fantástico e realista. Dentre os muitos títulos criados por Karl May, destacamos alguns: A trilogia Winnetou, Através do Deserto, No Oceano Pacífico, Percorrendo as Cordilheiras, Caravanas de Escravos, O Testamento do Inca, De Bagdá a Istambul, e finalmente Pelo Curdistão Bravio.
O livro de aventuras de Karl May reavivou meu interesse para a atual população curda do norte do Iraque que é alvo das principais manchetes da mídia internacional. A ação dos radicais do assim chamado Estado Islâmico tem como parte de suas vítimas os curdos.
A população curda é a etnia com o maior número de pessoas ( 40 milhões) sem um Estado autônomo. Encontra-se espalhada em regiões do Irã, Iraque, Síria, Turquia, Armênia, Georgia e Azerbaijão. Nas últimas décadas foram também para Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália, Alemanha, Áustria, Suiça e França. Seu idioma é o curdo, língua indo-européia do ramo iraniano. Os curdos são geralmente bilíngues e poliglotas, falando línguas vizinhas, árabe, turco e persa. O aramaico, de origem semita, é falado pelos cristãos e judeus curdos.
A criação artificial de Estados pelas potências ocidentais reuniu tribos e culturas incompatíveis entre sí. Um exemplo dessa confusão é o Iraque onde as lideranças sunitas poderosas durante o governo de Sadan Hussein não aceitam o atual governo central dominado pelos xiitas.
Enquanto isso a população curda no norte, organizada e progressista é pressionada tradicionalmente pelo governo central. O representante da comunidade curda em Londres, respondendo a uma pergunta de um jornalista ocidental afirmava que o motivo de tanta perseguição era de “pura inveja"!