domingo, dezembro 11, 2016

MEU TIPO INESQUECÍVEL

Quando o Prefeito Alceu Mosmann organizou uma comissão para estudar a viabilidade

de uma Universidade Regional fui convidado a participar da equipe do projeto pelo

Deputado e ex-prefeito Martins Avelino Santini presidente da ASPEUR que seria a

mantenedora da Universidade. O Secretário de Educação e Cultura João Carlos Schmitz

foi designado Diretor do Projeto Universidade e colocou uma equipe da SEMEC à

disposição, elegendo meu nome como Secretário Executivo e tive então a feliz

oportunidade de conhecer os funcionários da SEMEC e o Coordenador do Serviço

Militar Tenente Tito Alvim da Silva Borges, exímio datilógrafo e redator integrando à

equipe.

Foi nessa ocasião que tive o privilégio de conhecer e conviver durante meses com

Arlindo Feiten apelidado de “Gringo”. Esse apelido inusitado era fruto provável de sua

maneira expansiva e descontraída de dirigir-se às pessoas, contrário ao vigente

costume circunspeto e reservado daqueles de origem alemã de um modo geral,

contrário aos de origem italiana.

Era Arlindo Feiten um dos melhores e mais destacado funcionário da Prefeitura

Municipal de Novo Hamburgo, ótimo datilógrafo ( atualmente seria um digitador).

Entendia com perfeição os “garranchos” dos textos redigidos à mão que chegavam até

ele para decifrar documentos e dar redação final. Não tinha vergonha nem escrúpulos

para perguntar quando havia alguma dúvida ou mal entendido.

O que mais me cativou tornando o “Gringo” meu tipo inesquecível foi que durante 45

anos, desde o início do Projeto, nas manhãs do dia de meu aniversário Arlindo Feiten

ligava para minha casa e cantava o parabéns à você. Fiquei sabendo que era um hábito

cordial dele para seus amigos íntimos, colegas e familiares. O que leva uma pessoa a

ser tão polida e cordial¿

Para Éric Mension-Rigau “A polidez mostra-se sobretudo como um meio de civilidade

cujos instrumentos são ao mesmo tempo a linguagem verbal e corporal, a polidez

confere aos gestos, ao discurso, à maneira de caminhar, propriedades distintivas que

são insígnias de classe.”

E o Professor Ernest Sarlet dizendo: “- Para ser amigo basta ter sentimento, ter

coração, saber falar, calar, mas sobre tudo saber ouvir, saber conversar de coisas

simples, poder contar a ele o que ouviu de bom, dos anseios das realizações, dos

sonhos e realidades.”

Nesse ano, após comemorarmos juntos nossos aniversários, Arlindo Feiten deixou-nos

para a vida eterna...

*Plínio Dall´Agnol é professor Pós-Graduado em Antropologia Cultural

LUTAR, MATAR e MORRER

Foi por intermédio de meu colega e amigo Domingos Rodrigues da Universidade Federal de

Pelotas que tive o inusitado prazer de tomar conhecimento de “SOLDADOS, SOBRE LUTAR,

MATAR e MORRER”, Livro da Companhia das Letras, relatando de forma objetiva as práticas

bárbaras de soldados na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a maioria reveladas em

gravações secretas.



A inteligência aliada criou e desenvolveu um departamento específico integrado por espiões

e equipamentos de escuta clandestina para flagrar as conversas de soldados alemães

prisioneiros em vários locais. Eram em torno de um milhão de presos.

Sem que houvesse esse objetivo, também comprovou-se junto aos militares italianos a sua

grande revolta pela corrupção administrativa dos militares fascistas do Governo de

Mussolini, o que inclusive atingiu de forma letal o moral de suas tropas em combate.

Revelou-se a obediência cega e a decisão de não render-se ao inimigo por parte dos

soldados japoneses e o fanatismo suicida dos “kamikaze” que jogavam seus aviões sobre os

alvos inimigos tanto em terra como e principalmente no mar.



Foi comentado também o fanatismo dos americanos na Guerra do Vietnam: “O tenente

Calley, por exemplo, que foi condenado à prisão perpétua ( que logo depois foi suspensa)

por sua participação no massacre de My Lai, não hesitava um só instante em considerar

categoricamente como inimigos mesmo crianças e recém nascidos: ”Os velhos, as mulheres,

- as crianças – os nenês – todos eram vietcongues ou se tornariam vietcongues em no

máximo três anos. E dentro das mulheres vietcongues já havia milhares de

vietconguezinhos”!

O Comandante Hans Falber, do Campo de Besançon foi condenado à morte por Hitler em

virtude de não ter acatado ordens de execução de judeus e outros prisioneiros. A família de

Falber foi executada por ordem do Fürer. O Comandante de Auschwitz Rudolf Rüder

reconheceu o absurdo de extermínio de judeus considerando um grande equívoco, um

equívoco absoluto despertando o ódio de todo mundo.



Os alemães Sönke Neitzel e Harald Welzer, professores e pesquisadores renomados

apresentaram essa valiosa obra literário de extensa pesquisa que vale apena ser lida e

conhecida de todos os que se preocupam em saber dos grandes erros e dramas causados

pela ditaduras no mundo.

*Plínio Dall´Agnol é professor Pós-Graduado em Antropologia Cultural

A PROFESSORA DE ALEMÃO

“Se o mundo amanhã se consumisse, eu ainda hoje plantaria a minha macieira e pagaria as

minhas dívidas.” ( Martin Luther )

Essa é a introdução do encantador livro da Professora Erica Dorotéa Sarlet, com uma dedicatória

a mim endereçado. Eu voltara de viagem à Alemanha e sentira falta de poder falar alemão,

embora boa parte da população daquele País saiba vários idiomas, principalmente no comércio e

na cultura.

Resolví então estudar alemão e para tanto fui prontamente auxiliado pelo Professor Ernest

Sarlet, meu colega na Feevale e esposo de Dona Erica. Ele a “convocou democraticamente” para

ser minha professora particular em horário especial. As aulas eram ministradas na Fundação

Evangélica no início da manhã. A professora era ótima, com vasto conhecimento da língua e

cultura alemã, morando por muitos anos em Berlim vivenciou os dias terríveis da II Guerra

Mundial, assistindo as perseguições nazistas e as atrocidades cometidas pelos soldados russos

invasores saqueando, roubando e estuprando. O lado bom desse período é que ela especializou-

se na Universidade de Berlim e no Instituto Goethe de Língua e Civilização Alemã do qual é a

Delegada em nosso Estado.

Dotada de grande paciência me auxiliava nas dificuldades de leitura e pronúncia. Com extremo

bom humor dizia: -“ Plínio! Tu falas alemão como um britânico!”. O motivo é que minha

formação básica de inglês deu-se no Centro de Cultura Inglesa de Porto Alegre, patrocinado pelo

Conselho Britânico. Infelizmente não pude completar meus estudos de alemão, pois a Feevale

não liberou mais horários. Ao menos essa experiência foi válida e sou eternamente grato à Dona

Erica e ao Professor Sarlet que sempre foi meu amigo e principal apoio.

Cabe ainda registrar mais um livro de Erica Sarlet. Trata-se de “Um Abraço com Carinho”, em

conjunto com o Prof.Ernest Sarlet, é uma bela visão fotográfica dos mais encantadores recantos

de Novo Hamburgo. Diz o prefácio de Dona Erica: “- Deixei-me encantar e quem viu as fotos

sugeriu a publicação – eis que surgiu um trabalho a quatro mãos é o nosso livro como

homenagem à cidade que há 45 ano tão bem acolheu o casal Sarlet. Aqui encontramos trabalho

e amigos, os nossos filhos cresceram e estudaram. Eis o nosso lugar que amamos de coração”.

E o Professor Sarlet completa: “- A beleza da cidade é responsabilidade de todos nós! A

qualidade de vida é o resultado do esforço, da colaboração e da contribuição de todos os

cidadãos.”

Sinto-me extremamente honrado pela oportunidade que tive de conhecer esse casal de

ducadores que tanto produziu pela cultura e educação no Brasil.

*Plínio Dall´Agnol é Professor Pós-Graduado em Antropologia Cultural

segunda-feira, agosto 15, 2016

EM PREJUÍZO DOS AGRICULTORES

O  cientista Louis Pasteur afirmava que “o vinho é a mais saudável das bebibas ingeridas às refeições”. Infelizmente parece não ser esse o mesmo parecer e opinião do governo federal brasileiro. Esse acaba de sobretaxar as chamadas bebidas destiladas ( dentre essas a cachaça, o uísque, a vodka) somando a essas o vinho que nós cidadãos comuns consideramos um complemento alimentar, não é uma bebida de elevado teor alcoólico, portanto não deveria ser incluída entre as chamadas bebidas quentes
.O vinho é considerado um patrimônio cultural e complemento alimentar em países europeus como a Itália, a França, Portugal e outros países. Na América destacamos o uso saudável e valorização do vinho em várias regiões como a Califórnia norte-americana e em nossos hermanos vizinhos do Uruguai,  Argentina e Chile.Respeitáveis instituições nacionais e internacionais de pesquisas,
 Universidades e Centros Especializados vem demonstrando os efeitos benéficos do vinho sobre o corpo humano ( nos ossos, coração, aparelho digestivo e cérebro dentre outros).  É claro que tudo isso vem acompanhado da recomendação oportuna do consumo adequado e moderado.
 Outro lamentável equívoco do governo federal brasileiro refere-se ao prejuízo que essa tributação excessiva sobre os vinhos pode causar à uma grande cadeia de  produtores  agrícolas nas várias regiões de vitivinicultura. Nesses locais a prática é exercida  em pequenas e médias propriedades, algumas reunidas em cooperativas, de famílias de imigrantes e outros descendentes que colhem seu sustento na vitivinicultura. Além do mais com a extensão  à novas regiões como a campanha do Estado, vários pequenos municípios e exitosas cooperativas  passam  a ser punidos pelo governo federal brasileiro.
Como afirma o deputado estadual Sérgio Turra, descendente de imigrantes, “ No intuito de arrecadar, o governo  federal  brasileiro não efetua a redução de seus gastos( 31 Ministérios e outros penduricalhos)  e para evitar o déficit em suas contas penaliza os produtores e consumidores”.
 Com novas taxas a carga tributária federal atualmente superior a 50% vai se tornar mais pesada para o consumidor ao pagar sua garrafa de vinho.Para o bem de todos, seria de bom alvitre o governo federal ter a coragem de revisar sua atual posição, o que se tornaria bem simpático e até melhorar seus índices de receptividade na opinião pública. Os agricultores agradeceriam e os consumidores comemorariam com um bom cálice de vinho de alta qualidade nacional.
P.S.: Publicado na revista Fundamental de agosto/2016 sob o título O Vinho que Faz Bem

quinta-feira, agosto 11, 2016

UMA ACADEMIA EXEMPLAR


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O Estado de São Paulo é considerado tradicionalmente “ A Locomotiva do Brasil” em virtude de possuir o mais expressivo complexo econômico: mais de 50%  da movimentação financeira nacional gira naquele Estado da Federação. Sua  Bolsa de Valores é a principal do país.
 Mas não é só em economia e finanças o destaque, na área cultural a diversidade é enorme: A USP é considerada a melhor na América Latina e é destaque internacional no ensino e pesquisa. O Museu de Arte de São Paulo-MASP, na avenida Paulista possui um acervo de obras de arte de elevado valor, o Museu de Arte Contemporânea da USP  expõe em seu acervo artistas nacionais e internacionais( Modigliani é um exemplo). Além da Academia Paulista de Letras várias cidades  do interior patrocinam suas academias de letras.

Destacamos nesta crônica a Academia Bauruense de Letras da cidade de Bauru Ela reúne um grupo expressivo de escritores, jornalistas, professores e outros autores que atuam em jornais, revistas, universidades, órgãos públicos e igrejas.

Merece comentário a mais recente publicação da Academia Bauruense de Letras, lançada em dezembro passado “Natal Sempre Natal”, uma leitura para  o ano todo pelo seu conteúdo humanístico-afetivo. Cecilia Lara, coordenadora da Oficina da Palavra, prefaciou o livro comentando: - “...fui encarregada por Rosa Leda Accorsi Gabrielli(Organizadora) de coletar as colaborações dos participantes da Oficina da Palavra que quisessem escrever textos em prosa e poesia...cada um expressando um momento marcante...e o resultado final está aqui: uma diversidade muito grande de abordagens sobre lembranças ou reflexões...dentro dessa grande variedade, persiste a expectativa de reafirmação de sentimentos de solidariedade e de fraternidade humanas, pois no fundo, não se pode ignorar certa magia, certa vibração contagiante, que que impele o indivíduo na direção do próximo, como um sopro de alguma coisa que se renova.”...

A Organizadora do livro é a Dra. Rosa Leda Accorsi Gabrielli, advogada, professora de história e geografia, artista plástica e jornalista, formada pelas melhores  Universidades de São Paulo. Possui extensa vida profissional escrevendo textos pastorais da Igreja Católica, membro da União Brasileira de Escritores. É detentora de cadeira na Academia Bauruense de  Letras que tem Cora Coralina como patronesse. Ela é como esse cronista, neta de Bortolo Accorsi, comerciante e produtor rural, co-fundador da Colonia Italiana de São Roque, distrito de Bento Gonçalves.

A Dra.Rosa Leda participa também como autora de dois textos: Um sobre imblóglios de uma família de origem italiana e outro sobre um pai que não comemorava festividades de origem religiosa. Ela está assumindo a presidência da Academia neste ano.

Esse livro é um alento para tornarmos  pessoas melhores, transformar-nos e também ao mundo, conflitos, reflexões sobre o tempo líquido, a fluidez dos relacionamentos...tempo de acreditar e de pensar que sempre vale a pena.

O PREFEITO QUE ERA POETA


O Prefeito de Novo Hamburgo Eugênio Nelson Ritzel foi eleito pela oposição à época MDB, contra os candidatos da ARENA (pró-governo militar), com expressiva margem de votos. Era pessoa bem conhecida na comunidade,  formação militar, dispensou o carro oficial e caminhava desde sua casa próxima à Sociedade Ginástica no Bairro Rio Branco até a Prefeitura na Praça da Bandeira na divisa de Centro com Hamburgo Velho.

 Professor conhecido como disciplinador, organizado e culto dedicou boa parte de seu mandato em favor da cultura. Tinha sido patrão de CTG e criou em sua gestão o Grupo Folclórico NH que apresentou-se na maioria das capitais brasileiras, viajou pela América Latina e participou do Folkmoot/USA, festival internacional  na Carolina do Norte.

Discordei dele por não ter desapropriado o antigo Cine Theatro Lumière que virou uma igreja, em compensação ele teve  coragem  ao declarar de utilidade pública e adquiriu o prédio  onde hoje se encontra a Biblioteca Pública Municipal que vivia peregrinando de um lado para outro sem uma sede própria. Também construiu o Centro de Cultura onde estão instalados a Secretaria de Cultura, o Teatro Paschoal Carlos Magno e a Escola Municipal de Artes . Foi membro co-fundador da Seccional do Movimento de Defesa do Patrimônio Cultural Gaúcho.

Fiquei vivamente impressionado quando tomei conhecimento de sua inusitada obra poética: IMIGRÍADES  o Poema Épico das Gerações de Origem Alemã no Rio Grande do Sul. Publicado num encarte do Jornal NH, do Grupo Editorial Sinos, dentro das comemorações do Sesquicentenário  da Imigração Alemã.

É uma composição em 173 versos relatando dentre outros:   A invasão da Europa por Napoleão, Pródromos da Imigração, João Daniel Hillebrand, a aparição de Jorge Antonio Schaeffer, A partida do lar e o início da Imigração, Chegada ao Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Leopoldo, A Feitoria do Linho Cânhamo, breve alusão aos Muckers, Os Brummers, lanceiros imperiais, O Musterreiter (Caixeiro Viajante), Vultos em Destaque na Colonização, O índios, os bugres e as Missões Jesuíticas e finalmente uma homenagem  merecida à mulher do colono.

Ao final de seu mandato Eugênio Nelson Ritzel resumiu: - “Com quase insignificante ajuda Estadual e Federal, foi demonstrado o quanto pode ser feito em educação, cultura, infraestrutura, transporte,  asfaltamento, saúde e lazer, sem mordomias e sem parentes na área da Prefeitura. Média municipal de arrecadação de 92% e média de aprovação de 82%  nos exames finais da Rede Municipal de Ensino. De mãos dadas tudo é mais fácil.”




0 HOMEM DA LINGUAGEM LOGO



No início dos anos 80 o jornalista Paulo Sérgio Gusmão, diretor do Grupo Editorial Sinos com seu irmão Mário Alberto, incentivaram a comunidade regional e em especial as Escolas a utilizarem a informática para o ensino e para o trabalho. Daí surgiu o Projeto Agora, com a participação decisiva do professor Ernest Sarlet, Secretário Municipal da Educação, grande líder educacional.

Com o apoio material e institucional da FEEVALE foi criado o Congresso Nacional de Informática Educacional e o Congresso Internacional de Linguagem Logo. Com a participação de profissionais locais, do país e do exterior. Especialistas de vários países estiveram presentes.

O principal convidado foi o professor e matemático Dr. Seymour Papert, diretor do Laboratório de Inteligência Artificial do MIT. A razão era muito simples: tratava-se do criador da linguagem Logo, processo de formação educacional de crianças para o uso do computador.


Até hoje tenho em minha biblioteca o livro “LOGO: Computadores e Educação” editado pela Brasiliense em 1986, com uma dedicatória a mim endereçada quando de sua estada conosco.

A contracapa do livro resume: Você já pensou na possibilidade de o computador servia para o desenvolvimento intelectual da criança¿ Pois esse livro não só demonstra que isso é possível, como também apresenta um revolucionário sistema que viabiliza uma nova concepção de ensino. Seymour Papert revela aqui a facilidade com que a criança pode dominar a tecnologia dos computadores.

No último dia 31 Seymour Papert, nascido na África do Sul, faleceu em sua residência nos Estados Unidos, deixando-nos um legado de grande amizade e uma obra prima da educação para as crianças, também sob inspiração do grande educador suíço Jean Piaget. O Núcleo de Educação Informática e os computadores nas Escolas municipais criados pelo Professor Sarlet, tiveram o impulso decisivo do Projeto Agora e da passagem inspiradora de Seymour Papert aqui entre nós em 1986.





































ALCEU FEIJÓ: A IMAGEM ALÉM DO TEMPO

Desde garoto tenho acompanhado as notícias e as imagens dos nossos jornais e revistas. Meu s pais sempre incentivaram a leitura em nossa casa. Textos de Vinícius Bossle e fotografias instigantes de Alceu Feijó sempre foram e ainda são minhas preferidas.

A coluna Sala de Leitura da Jane Regina Mathias no Jornal ABC define com extrema propriedade o longevo e profícuo trabalho fotográfico de Alceu Feijó, o nosso  amigo de tanto tempo: “...lugares comuns e incomuns. Imagens que revelam o olhar sensível e mágico de quem dedicou a existência ao fotojornalismo.
..
Fui convidado pela professora Tuti, filha do Feijó, para o lançamento bem em tempo do livro de fotografias que foram magistralmente produzidas  e publicadas nos veículos de comunicação do Grupo Editorial Sinos e outros meios de comunicação.

Dispensável justificar, porém é interessante especificar as inúmeras e diversificadas abordagens de instantes fotográficos que podemos contemplar:  a história do futebol( Pelé e a Copa do Mundo), administradores públicos e políticos bem como cidadãos comuns, a escola e o sindicato. São tantos que somente vendo para apreciar o encantamento em nós produzido.

A história do fotojornalismo e da fotografia em geral em nossa comunidade e no Brasil, não estariam completos se não houvesse a presença de Alceu Feijó, um verdadeiro mago da comunicação.

 Esse livro de fotografias é uma enciclopédia que não deve faltar em casa, na escola, na universidade e principalmente na Biblioteca Pública, tão carente de grandes novidades pela carência de recursos destinados à cultura pelo poder público.